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domingo, 17 de novembro de 2013

Santo António de Pipa Brójo




                                               Nossa Senhora de Fátima




O  presépio em caixa de cartão




domingo, 3 de novembro de 2013

Vídeo o meu retrato hoje..........................

Trabalho performativo

Hoje o meu retrato.......................


                    hoje o meu retrato...

   A lucidez presente e inquieta de um passado guardado, pertença unicamente a mim, transparece hoje, no meu retrato. O apoquento de criança, acautelado numa memória reservada , sobrevém cheio de poder . Poder, decifrado através de símbolos.

   O retrato desse passado, exige  algum afastamento e simultaneamente aproximação, pela sua existência . O reencontro, com a caligrafia infantil e a fotografia a preto e branco do brinquedo, findam com o emoldurar de uma imagem.

   Quando o mesmo corpo, se senta, novamente na carteira da escola primária, as imagens de um passado, regressam, emergindo num bloco uniforme.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Prato decorativo pintado à mão 2013...............


Aqui já não mora ninguém................


" tempo emoldurado"


“ tempo emoldurado”

Este corpo de trabalho encontra-se intimamente ligado à noção da passagem
do tempo e das memórias.


A primeira fase do trabalho, inicia-se com uma série de registos fotográficos e
videográficos de uma peça de roupa colocada no estendal ao ar livre. Esta peça
permaneceu no mesmo espaço/local, durante quatro meses . Já entrou no
meu corpo mas, neste momento, já não a uso. Continua, no entanto, a fazer
parte do meu corpo.


Anuncia-se a nostalgia de um tempo que passou e não recua, um tempo memória .
Não se trata, unicamente, neste projecto, de um tempo memória , mas
sim de registar, também, o percurso imprevisível de todas as alterações que a
esta peça de roupa vão acontecendo.

O imprevisível começou a acontecer quando, no momento em que estive a
registar as imagens em suporte vídeo, os meus sentidos se desviaram,
inconscientemente, para todo o contexto espacial no qual todos sons
envolventes começaram a assumir particular relevância.


Este vídeo está na origem do meu trabalho.


Para além de todo este processo, também fiz intervenções na peça. Todas as
intervenções, que a mesma sofreu, não interferiu nem a danificou
estruturalmente. Sofreu unicamente duas intervenções, uma com água e outra
que se centrou em a amarrotar com as minhas mãos. O registo de vários tempos
e retratos dos meus estados emocionais, ao longo destes meses, está aqui
presente.



Foram seleccionadas algumas fotografias que têm frases como: “hoje cantei
para ti”, “hoje estou feliz” “hoje está frio”,”hoje tens outra forma”, ”hoje cantei
para ti”, “hoje fotografei a tua mola”,”hoje o livro entrou dentro de ti”.



O uso da palavra “HOJE”, direcciona o meu trabalho para outra “dimensão”.A
palavra “HOJE” ,adquire o significado de passado, logo após ter terminado a
gravação .Hoje, como momento que de imediato se torna passado . O tempo
que foi emoldurado não se refere somente às imagens capturadas da peça de
roupa, mas à possibilidade de ir ao encontro de outras memórias .



Essas memórias acontecem, quando comecei a fotografar as minhas mãos
dentro da peça de roupa. Posteriormente fotografo de novo as minhas mãos,
mas segurando um objeto (livro) . Esse livro, foi-me oferecido pelo meu pai
(Alice no Pais das Maravilhas). Assim se percebe a importância que este ser
humano teve na minha vida . Esta é, naturalmente, uma forma de o eternizar na
minha memória.
Recorrendo ao uso do livro como plano de fundo, foram colocados objetos que
me pertencem e que fotografei . Muitos deles são objetos de família, que me
foram oferecidos, outros representam pessoas, lugares que, naturalmente, foram
e são importantes para mim, tal como fotografias com a minha imagem. Outros,
apenas foram escolhidos e fotografados pela seu carácter visual.

Exposição Edifício AXA - Porto " tempo emoldurado"


domingo, 6 de outubro de 2013

"Palco das Lembranças" Breve resumo


        Após a leitura  do livro de António Damásio (Damásio António –“Ao encontro de Espinosa” As emoções Sociais do Sentir “)foi possível retratar graficamente o que li, através de símbolos e  registos gráficos . Na primeira fase do trabalho, esses símbolos, foram utilizados para representar,  a  forma,  como os sentimentos e as memórias, se relacionam no  cérebro humano. Estes trabalhos, foram executados a aguarela e  grafite. Neste corpo de  trabalho , surge a abordagem à questão do “EU”, enquanto identidade pessoal. Esse “EU”, é colocado num altar (o livro inicia com a imagem de um altar) de forma a incutir-lhe presença e importância. A questão da identidade “Eu”, foi abordada, uma vez que se trata, de um trabalho que retrata as memórias pessoais,com objetos pessoais fotografados.  
  As boas e más memorias, fazem parte de um todo, que, no inicio do livro , pouco a pouco se vão separando, chegando por  fim à morte das más memorias. O livro termina com o Palco das boas lembranças.